terça-feira, 26 de junho de 2007

5 - A ideia do Universo

A Fé Cristã vista do ponto vista filosófico e racional

Introdução geral


Abram nos Assuntos os 12 posts ligados com Este Tema sobre Religião e Filosofia, que especifico em baixo:

1. A Religião e a Filosofia

2 - A Religião

3 - O Conhecimento

4 - A ideia de Deus

5 - A ideia do Universo

6 - A ideia do Homem

7 - A ideia do Bem e do Mal

8 - A ideia de Deus e o Mundo

9 - A Ideia de Deus e do Homem

10/11 - Os Milagres e o Além

12 - Assuntos controversos

Eu fiz este trabalho a pensar em todos aqueles que se interessam pela filosofia, religião e as ciências em geral. 


O livro toca em muitas esferas da realidade e procura determinar aquilo que o cristianismo, a religião, a filosofia e a ciência dizem da realidade que podemos ver e da realidade que está para além dos nossos cinco sentidos.


Embora muitos estudiosos agarrem-se à ideia de que somos seres racionais, quando no entanto pensamos na pesquisa da realidade que está para além dos nossos cinco sentidos,  nós temos que incluir também o coração e não só a mente na busca dessa realidade sobrenatural.


Ninguém pode ter uma compreensão global da vida e do mundo só pelo uso do seu intelecto – ou razão. 


Afinal de contas a razão só nos permite conceber e compreender o mundo e a vida através da nossa própria perspectiva racional e cultural e de uma forma muito parcial.


É por essa razão que é errado dizer que nós somos unicamente seres racionais, pois além dos nossos pensamentos nós temos também sentimentos, emoções, impulsos e as crenças profundas que existem dentro da nossa alma.


Não se pode reduzir a nossa actividade cognitiva, assim como as nossas pesquisas filosóficas e religiosas unicamente à esfera do nosso raciocíno, ignorando o nosso lado sentimental e emocional e a faculdade que temos de crer num mundo sobrenatural que ultrapassa a esfera do racional e do natural.


Nós só podemos ter uma compreensão global da existência e dos relacionamentos humanos, se compreendermos que temos que envolver não somente o raciocínio, mas também o nosso coração nessa pesquisa/processo.


O raciocínio pode ser a sede dos nossos pensamentos, mas o coração é a sede dos nossos sentimentos, emoções, impulsos e crenças.


Por essa razão, neste trabalho, eu irei falar das três grandes actividades do ser humano na procura da compreensão global da existência, que são: o pensamento, o sentimento e a crença. Irei tentar mostrar que estas actividades não se contradizem, mas antes se completam. 


Claro que ao querer mostrar que o cristianismo é uma fé que “sente e crê”, irei salientar também que o cristianismo é uma fé  que “pensa”. É por isso que o título deste trabalho é A fé cristã vista do ponto vista filosófico e racional.


Neste livro eu procuro também dar uma explicação para questões misteriosas que estão ligadas com o nosso mundo natural, com a revelação bíblica e com o campo filosófico.


Vale a pena ler sobre a abordagem que faço acerca de alguns temas misteriosos relacionados com o universo, o homem e com Deus.



Capítulo 5 –A ideia do universo


I. As ideias filosóficas sobre o universo

A. Idealismo e Realismo
B. Dualismo
C. Monismo
E. Pluralismo
F. Materialismo.
G. Novo conflito – realismo e idealismo

I I. A idade e o tamanho do universo

A. A idade do universo
B. O tamanho do universo
C. O formato do universo



I. As ideias filosóficas sobre o universo


Nem a Religião nem o Teísmo têm ideias específicas acerca da natureza física do Universo. Estas ideias pertencem mais à esfera da Ciência. As questões em que a Religião e o Teísmo estão mais interessadas são acerca da natureza e o carácter de Deus, a criação do mundo e o relacionamento de Deus com o homem.

A religião não possui nenhumas razões particulares para protestar sobre as teorias científicas acerca de um “universo em expansão” ou de um “universo em regressão ou desgaste”, ou da teoria do "Big Bang", ou da teoria que fala no desaparecimento do homem sobre o planeta ou outras teorias científicas.


Tomando isto em conta, vamos falar um pouco sobre as ideias teístas e religiosas do universo, que ocuparam o pensamento filosófico durante muitas centenas de anos e que têm ainda hoje alguma relevância.


As ideias que se seguem são complicadas para quem não está muito dentro das questões filosóficas.


Por essa razão, se não quiser ler o "ponto A", passe logo para o "ponto B". A idade e o tamanho do universo


Das teorias faladas neste capítulo, a teoria do teísmo só é totalmente oposta à teoria do materialismo, porque o materialismo nega qualquer existência que não seja material, atirando fora todos os valores espirituais, enquanto o teísmo acredita numa força superior absoluta que nos domina.


A. Idealismo e realismo


Aqueles que defendem o "Idealismo", não ficam perturbados com profecias sobre o fim do mundo, pois eles acreditam na supremacia da mente e a mente nunca poderá desaparecer da existência, não importa quaisquer que sejam as catástrofes físicas que aconteçam no nosso planeta.


"De outro lado, se o Universo é a oficina de Deus onde os seus propósitos são criados, o estado último do universo, qualquer que venha a ser, não afecta os propósitos divinos".


Das duas teorias, "o realismo e o idealismo", que pretendem relacionar a ligação mente/matéria, o realismo é dualístico, acreditando também no pensamento, fazendo assim um pequeno gesto ao Idealismo, "mas opõe-se à ideia de que a primeira essência do universo é mental e não física".


Ou seja o realismo não acredita num estado mental da essência da realidade.


No realismo, a ideia do pensamento e da matéria, é visto somente como sendo dois aspectos de uma só realidade - física.


O idealismo pode ter uma vertente pluralista mas ao defender que toda a realidade é mental, torna-se qualitativamente monista.


B. Dualismo


O "Dualismo" existiu primeiro em forma religiosa antes de existir na sua forma filosófica. "Por essa razão vemos que muitos povos defenderam desde o início a ideia do bem e do mal".


Citamos, por exemplo, a doutrina do Antigo Testamento que já faz referência a Deus e ao diabo, e que é uma doutrina original, não tendo surgido da influência de nenhuma filosofia antiga.


Com o tempo surgiram teorias filosóficas que ensinaram um dualismo, ou seja, uma distinção entre a matéria e a alma. Os pensadores gregos, Platão, Aristóteles manifestaram uma grande tendência dualista.


Surgiu então o "dualismo filosófico".


"O monismo" pode ser muito atraente mas, na verdade, nós vemos dualismo em tudo: verdadeiro/falso; mente/matéria; vida/morte; homem/mulher; céu/inferno; Deus/diabo.


Descartes, o pioneiro da filosofia moderna, dividiu a realidade em “extensão” e “pensamento”, um Dualismo que os seus sucessores nunca conseguiram reconciliar.


Nós vivemos num universo onde não podemos escapar às rígidas concepções dualistas, que existe não só na teoria, mas que são largamente aceites, pelos homens, de todas as culturas que povoam o nosso planeta.


C. Monismo


O Monismo tem tantas dificuldades como o Dualismo, mas a grande diferença é que, pelo menos, o dualismo é aceite pela “fé animal”. Ou seja, a maior parte dos homens acredita na "dualidade do universo".


O monismo acredita que a realidade é constituída por uma só coisa. Chama-se a este monismo: "monismo qualitativo".


O materialismo é um tipo de monismo qualitativo, ou seja, acredita que só existe a matéria.


Mas há o monismo que acredita que há só um único ser. Este monismo chama-se: "monismo numérico".


Os "monistas pluralistas", embora acreditanto que a realidade é só mental, ensinam que há diversas mentes no universo e não só uma única mente absoluta.


Os idealistas são monistas, pois acreditam que o corpo e a mente são a mesma coisa.

O primeiro - o corpo, emerge do segundo - a mente.

Apesar da filosofia não se contentar com a explicação da teoria dualista do universo; também não encontra a sua solução na teoria monista, que apesar de ter uma grande base psicológica, "tem muita falta de lógica humana".


A força do monismo é a reivindicação filosófica que quanto mais perto nós chegarmos da última realidade física, mais conscientes nós estaremos de que esta realidade conforma-se à realidade do pensamento.


Vemos que as experiências científicas de carácter atómico/nuclear e o conhecimento das leis da conservação da energia, quanto mais se aproximam da sua última realidade, mais se aproximam também de uma realidade extra-natural ou supra-racional.


Mas embora isto seja verdade, não quer dizer que tudo seja só pensamento.


Do ponto de vista psicológico, o monismo é bastante manifesto, mas, no mundo, o dualismo aparece em todo o lugar. Nós vivemos num universo dualista. Por essa razão, por muitas evidências que tenha o monismo, não podemos fazer disto uma teoria para o universo, devido às evidências dualistas desse mesmo universo.


O Cristianismo tem aspectos dualistas: "fala de Deus, o ser necessário self-existent, e a criação, o produto temporal e finito da actividade criadora de Deus".


Deus é apresentado como sendo espiritual, e a criação é apresentada como sendo material. Sobre o homem, o Cristianismo ensina o Dualismo corpo-alma.


No entanto, é muito difícil traçar a fronteira entre a natureza do corpo e da alma, assim como entre e a natureza da alma e do espírito.


O homem possui uma alma humana, com uma virtualidade mais complexa e muito superior à alma do animal.


A Bíblia chama espírito a esta faculdade da alma humana. Mas há teólogos cristãos que preferem compartimentar e falar da alma e do espírito. Só que isto cria alguns problemas metafísicos, pois parece que falam de uma outra “substância” além do corpo e da alma.


Por essa razão, a nível filosófico, é melhor dividir o homem em duas partes – corpo e alma – e considerar que o espírito é a faculdade espiritual da alma, que diferencia a alma do homem da alma do animal, que afinal revela que o homem é um ser que tem uma alma inteligente, consciente e imortal, criada à imagem e semelhança de Deus.


D. Plurarismo


O Plurarismo compartilha com o Dualismo a rejeição do ponto cardinal do monismo, que afirma que a realidade só tem uma natureza, embora em aparência pareça ter muitas.


Há o pluralismo espiritual cujo mais radical, o de Leibniz, defende um mundo composto de mónados. "


Esta multiplicidade de mónados é composta de átomos não materiais, sendo a alma o supremo mónado do corpo e Deus é o mais básico mónado".


No entanto este tipo de pluralismo não aceita a noção de unidade, que o monismo defende. Eles acreditam que o mundo é uma mistura de um e de muitos, que podem estar conjugados ou não.


"Para o monismo a unidade é o último facto e é para aí que tudo se encaminha", enquanto que para o pluralismo esta ideia é idealista e não real, porque o último facto é a diversidade conjugada ou não é nesta direcção que o mundo caminha.


Mas o pluralismo tem clamores religiosos também. É o caso de Ward, que diz que aqueles que pensam que o mundo é “um como base de muitos” tratam o mundo como se tudo fosse feito por e para Glória de Deus.


Aqueles que pensam que o mundo é uma conjugação de um com muitos, vêm Deus como uma necessária adjunção de tudo.


No entanto Ward embora acreditasse que inexplicavelmente “um é a base de muitos”, enfatizou de tal forma "muitos" que tornou-se um pluralista.


E. Materialismo


O Materialismo não é nada mais do que o ingénuo realismo do garbo filosófico. O materialismo é bastante antigo. Já foi ensinado antigamente na Índia, Grécia, China etc.


"Com o aparecimento do Cristianismo o materialismo foi posto de parte e só reviveu nos tempos de Hobbes".


Mais tarde a doutrina foi popularizada por diversos pensadores, como La Mettrie e Von Holbach, e foi estimulada pela revolução francesa. A seguir floresceu na Alemanha através dos escritos de Buchner e outros. "Depois das descobertas de Darwin o materialismo veio como uma inundação" e, Flint, chamou a isto o mais prevalente e formidável tipo de doutrina anti-teísta.


Mas, pouco a pouco, as novas concepções de energia e das teorias moleculares enfraqueceu as teorias do materialismo medieval e clássico. Sofreu uma nova derrota com o aparecimento da teoria da relatividade que destrói muitas das ideias do aparecimento e da formação da matéria nos seus diversos tipos e categorias.


Nunca nenhum materialista explicou o que ele quer dizer, ao formular que a sua teoria é verdadeira. A verdade não é uma propriedade da matéria. Porque as sensações e os pensamentos que nós adquirimos, não podem ser explicadas a partir de equações físicas e químicas.


Não significa nada o que materialista diz sobre os nossos pensamentos e sensações, porque ele não consegue explicá-los lógica e correctamente a partir da sua teoria. É verdade que ele pode dizer que a sua teoria é necessária para explicar o universo, mas ele não pode inteligentemente chamar à sua teoria verdade, "até que ele consiga, através da mesma teoria explicar todo a fenomenologia psicológica, sensorial, religiosa/espiritual e moral que existe no nosso mundo".


Muitos têm jogado a consciência fora da psicologia, dizendo que a consciência não consegue ser explicada materialmente, pois é supérflua as explicações que os moralistas ou cristãos dão sobre a consciência.


Bem, pode ser supérflua para alguém que talvez não queira nem consiga associá-la à melhoria do comportamento humano, "mas que a consciência existe, ninguém pode negar". É lógico que é um fenómeno, que tem de ser explicado à luz das ciências da vida e não à luz das ciências físico/químicas.


Para o teísta, e o cristão, a consciência não têm nada de supérfluo, mas é uma peça fundamental no comportamento humano. Não se pode jogar fora fenómenos, só porque não podem ser explicados pela teoria que seguimos.


Aliás, esta atitude é anti-científica. Uma ciência absolutista que nega todos os fenómenos defendidos pelas ciências da vida, é uma ciência sem consciência e insensata e que se contradiz a si mesmo, pois o espírito que motiva a verdadeira ciência - é o espírito da investigação.


"Hoje, os métodos modernos de investigação científica, incluem já no seu processo, o estudo da subjectividade, sensibilidade, impulsos, motivações, emoções e crenças, ligados aos fenómenos da natureza e do mundo".


Desta forma, a ciência sabe que há muitos fenómenos medidos e sentidos, que não conseguem ser explicados pelas leis da física, deixando subentender que terão que ser explicados pelas ciências da vida.


Além disto, se esse fenómenos têm tido um impacto na história, mudando e moldando os acontecimentos, como também as mentalidades e os costumes, deviam ser dignos de investigação.


Damos como exemplo, "a crença em Deus e na vida além da morte", mantida por biliões de pessoas, têm tido uma influência tremenda na forma como os homens têm organizado a sua vida e a vida cultural das suas sociedades?


Lord Balfour disse que: nós já sabemos bastante sobre a matéria, para que não caiamos mais numa teoria materialista da realidade.


F. Novo conflito – realismo e idealismo


As recentes descobertas sobre a natureza e a constituição do Universo, "levantaram de novo o antigo conflito entre realismo e idealismo"

.
O homem comum nunca duvida da realidade do universo material. Ele só conhece a linguagem dos sólidos. Utiliza as expressões: "impressão, sentimento, aspiração, abstracto, consciência, subconsciente, referindo-se ao processo mental originário das funções da matéria".

Mas estas ideias realistas ficaram sempre consideradas como um mistério e nunca foram filosoficamente substanciadas. Berkeley (1684-1753) disse: a existência do mundo material depende da mente. Ele admitiu que o universo não existe por si próprio, mas simplesmente pela mente de Deus.


Não há dúvidas que existe um o exterior, mas existe também a mente que o apreende.


"Por exemplo, a rosa tem cheiro, mas se o nariz não tivesse algumas membranas a pessoa não cheiraria nada". O mesmo se passa com a cor apreendida. Existe um processo em nosso cérebro pelo qual a nossa mente apreende e sente a realidade.


Há muitas coisas que parecem não pertencer ao objecto mas à mente que o apreende.

O mesmo se passa com as relações de espaço, tempo, semelhança, grau, etc que são apreendidas, comparadas e classificadas pela a mente.

Portanto, parece que a existência da matéria depende em parte da existência do pensamento.


Muitos dizem que a matéria existe antes da mente. Esta objecção existe por causa da dificuldade em aceitar que a mente existe antes da matéria. No entanto, a mente pode produzir em seu écran todas as características dos objectos do mundo exterior, sem os ter visualizado. É o caso dos sonhos, alucinações, imaginações, fantasias etc.


É claro que podem dizer que isto só diz respeito a um processo de reprodução que a mente faz da matéria já visualizada.


Será? E, então, um cego não pensa, nem sonha? E o que visualiza um cego em seus pensamentos e sonhos? O vazio, o escuro, o nada, ou objectos e características da realidade?


"Vemos que a mente pode produzir efeitos materiais sem causas materiais. Há mesmo doenças curadas através do processo mental que actua sobre o processo material".


Um facto fica e é que: a matéria existe simplesmente porque a mente pensa nisto. Dizer que existe independentemente da mente, não altera o facto de que muitas das suas aparentes propriedades, estão processadas na mente, ou seja, pertencem à mente.


Se o realismo é verdade, então o poeta estava errado quando declamou a sua poesia dizendo: a flor nasceu para espraiar o seu cheiro no ar. "O cheiro da flor existe porque existe o processo do cheiro na mente".


Por isso, Berkeley definiu a essência da matéria nestas palavras: "esse est percipi", que significa: para ser tem que ser apreendido.


No entanto, embora nós tenhamos que admitir que existe um grandioso e misterioso relacionamento entre o pensamento e a matéria, não podemos concordar que: a natureza só existe na sua relação com o pensamento ou só existe no pensamento, como o idealista pensa para deitar abaixo o realista.


"O Cristianismo ensina que as coisas existem independentemente do nosso pensamento"!


A diferença entre o cristianismo e a filosofia, é que ensina que Deus equipou o pensamento humano com processos necessários para poder apreender o universo envolvente.


No entanto, o cristianismo concorda que o pensamento existe antes da matéria. Mas estamos a falar do pensamento de Deus. Deus é o arquitecto de tudo o que existe. Deus é espírito, e o seu pensamento divino planeou toda a criação.


A Bíblia afirma que aquilo que existe não foi criado a partir daquilo que aparenta, mas foi criado pela Palavra de Deus. Hebreus 11:3. "Aliás, segundo a Bíblia a matéria aparece do nada segundo uma ordem da Palavra de Deus". Deus disse: "haja luz, e houve luz". Génesis 1:3.


Foi Deus que criou as misteriosas propriedades da matéria e do pensamento do homem, que tornou possível o relacionamento harmonioso no processo: o objecto e a percepção mental do objecto.


"A investigação filosófica, científica e religiosa testemunham deste processo, em que vemos quatro coisas":


1 - O pensamento parece independente e o seu processo é composto de uma misteriosa função preceptora da realidade.


2 - A matéria parece independente e o seu processo é composto de uma misteriosa função de produtora de propriedades que facilitam a sua percepção pela mente.


3 - Há uma perfeita conexão entre o objecto apreendido e a mente que apreende, devido às suas misteriosas funções e propriedades. Talvez não fosse errado dizer que o objecto tem propriedades físicas e limitadas e a mente tem funções ilimitadas devido às suas características imateriais.


4 - Parece existir uma base self-existent, necessária e independente, que dá origem às realidades, o material e o mental. Porque se uma não criou a outra, mas são totalmente independentes, donde vem a sua proveniência? Vêm certamente de uma base independente e necessária que criou ambos – o material e o mental.


Podia-se refutar e dizer: as duas realidades, matéria e pensamento existiram sempre, não foram criadas por um Deus. Então, neste caso, o homem é Deus! Um deus, com letra pequena, pois não criou nada. No fundo, é assim que pensam os panteístas, que Deus é uma amálgama de tudo.


Desta forma, o pensamento e a matéria formam uma só realidade, e caímos num monismo rígido.


Felizmente que a realidade nega esta teoria.


Como conclusão, ambos, o realismo e o idealismo pecam por caírem num monismo rígido e incompatível com a explicação da realidade exterior que têm marcas de um Dualismo - "Deus e Criação", e dum Teísmo - "Deus absoluto, self -existent independente e necessário".


Se acreditarmos na independência entre a mente e a matéria, Deus torna-se com toda a evidência e coerência o Ser necessário, self-existent, independente e criador dessas duas realidades.




I I. A idade, o tamanho e o formato do universo 

No capítulo anterior falamos muito da natureza do Universo. Não há dúvidas que as ideias teístas sobre o universo distinguem idealismo e realismo, ou seja, defendem uma distinção entre o pensamento e a matéria. Além disso defendem um dualismo no Universo: bem/mal, vida/morte, corpo/alma etc.

De certo modo o cristianismo concorda com estas ideias teístas.


A grande diferença entre o cristianismo e o teísmo é a clareza com que o cristianismo apresenta as relações entre: o pensamento e a matéria, Deus e a natureza, Deus e o homem, Deus e o diabo, a vida e a morte.


O cristianismo além de não amalgamar estas coisas, define cada uma de maneira muito específica.


"Por essa razão, encontramos na Bíblia ideias muito claras sobre Deus, o universo, o homem, o diabo, a vida, a morte, o pensamento e a matéria" etc.


Mas passemos agora para um tema apaixonante que é a idade, o tamanho e o formato do Universo.



A. A idade do universo

A Ciência estima que a idade do Universo possa situar-se entre 10 e 20 mil milhões de anos.


1 milhão: 1.000 x 1000 = 1.000.000

15 milhões: 15.000 x 1000 = 15.000.000
15 mil milhões: 15.000.000 x 1000 = 15.000.000.000

"Se buscarmos um valor intermédio, o universo teria cerca de 16 biliões de anos, segundo o que pensam muitos cientistas".


Há teorias que falam de cerca de 90 mil milhões de anos, e há mesmo quem estime o diâmetro do universo de 156 mil milhões de anos de luz.


90 mil milhões: 90.000.000 x 1000= 90.000.000.000


156 mil milhões: 156.000.000 x 1000= 156.000.000.000


Porém, observações muito recentes do "telescópio espacial Hubble" têm provocado grande agitação no seio da comunidade científica por esta querer sugerir uma idade para o Universo, compreendida entre 8 e 12 mil milhões de anos.


E porquê?


Porque esta idade é claramente inferior à idade das estrelas mais velhas da Via Láctea. É claro que não é possível admitir que o Universo seja mais novo que as suas estrelas.


Todos nós sabemos que, o grande problema da Ciência, é que conforme aparecem aparelhos mais sofisticados, estes acabam por detectar novos dados que comprometem os dados antigos.


Isto seja com a idade do universo, com o seu tamanho ou o seu formato!!!


"Por exemplo, a Ciência, na sua epopeia de descoberta do Universo, quando pensava ter encontrado o astro maior, surgiu um outro astro maior, e quando pensava ter encontrado o corpo mais pequeno, surgiu um outro corpo mais pequeno".


Por essa razão, a ideia de que o Universo deve ter cerca de 15 biliões de anos, (ou 90 biliões como pensam outros) é um dado sujeito a alteração.


Mas tenha o Universo 15 biliões, ou 15 triliões de anos, o que é isto em relação à eternidade?


E leva-nos sempre à mesma pergunta: o que existia antes destes 15 biliões ou triliões de anos?



1. teoria do Big Bang

Por exemplo, muitas cientistas continuam a defender a teoria do Big Bang. Dizem que o tempo e o espaço surgiram a partir do Big Bang. Mas, dizem muito pouco sobre o que pode ter provocado o Big Bang, ou o que existia antes do "Baaang"!


Mas o homem como tem uma costela filosófica e religiosa por natureza - não é só um animal político ou social – quer respostas imediatas. O homem não aceita uma resposta como, por exemplo, dão muitos cientistas que acreditam no Big Bang:


Não vale a pena pensar agora naquilo que existia antes do Big Bang “daqui a alguns milhares de anos com o avanço da Ciência nós iremos compreender melhor as origens do mundo e da vida”.


O homem considera inválida, do ponto de vista filosófico e religioso, uma resposta como esta.


O homem, no fundo, sabe que é possível ter uma interpretação global da existência e precisa de tê-la já nesta vida. Se o Big Bang existiu, o homem quer saber agora o que existia antes.


2. Peguntas que as pessoas comuns fazem sobre o universo


Podemos ler em baixo, algumas perguntas muito comuns que as pessoas fazem sobre o universo e as respostas muito vagas dadas por cientistas.


Perguntas comuns:



1ª Pergunta:

"O que existia antes de algo existir? Ou melhor, o que existia antes do tempo e do espaço começar"?



2ª Pergunta:

"Foi Deus que fez o universo aparecer? E quem criou Deus? E o que fazia Deus antes de criar o universo?"



3ª Pergunta:

"Se o Big Bang foi o começo de tudo, antes disso era tudo negro? Os acontecimentos estavam parados no tempo, até que BAAANG! E tudo começou?"



4ª Pergunta:

"Mas, se não havia nada, de onde vieram as primeiras partículas de matéria que originaram o Big Bang?"


Surgiram por MAGIA????


Vamos ver em baixo as respostas vagas dada por cientistas:



1ª resposta dada por um cientista:

A resposta às perguntas de cima, estão para além da nossa compreensão. Mas, talvez daqui a alguns milhares de anos, com o avanço da tecnologia poderemos responder a estas perguntas. Mas, até lá, isso irá permanecer um mistério, por muito que possamos especular e pensar sobre o assunto. É isto que a vida tem de bom... os mistérios, as coisas inexplicáveis. Porque são elas que nos dão força, coragem e vontade de continuar a pesquisar, e encontrar soluções e aprender cada vez mais.


"É de facto uma resposta bonita, mas que foge à interrogação filosófica, procurando escapar, escondendo-se debaixo de um conceito cientista muito vago".


2ª resposta dada por um outro cientista:


Têm que usar a imaginação para encontrar resposta a estas perguntas. Por exemplo, pense que neste preciso momento o universo está a expandir-se. Depois imagine que conseguimos parar o tempo. Melhor ainda... vamos fazê-lo voltar para trás!! Voltando aproximadamente 16.000 Bilhões de anos, ou mais, as Galáxias todas estavam juntas, fundidas umas às outras, "confinadas num único ponto". A "potência" contida nesse ponto era tanta, que BAAANG!


"E a energia libertada pelo BigBang ainda hoje faz com que o universo se expanda".


"Esta resposta não responde a nenhuma das perguntas acima feitas. E, pelos vistos, o dono tem pouca imaginação."


Portanto, embora possamos não ter muito conhecimento nesta matéria científica, e acreditarmos que seja possível o universo estar a expandir-se a partir de um ponto, a grande questão continua, o que é que deu origem ao Big Bang?


A idade do universo calculado pelos cientistas, coloca a ciência entre a espada e a parede. Pois a ciência revela assim que acredita que o mundo material teve um início. E isto leva inevitavelmente à pergunta: o que existia antes desse início, a 16 biliões atrás, na altura em que os cientistas pensam que o universo teve o seu início?



3. A Bíblia não dá qualquer ideia sobre a idade, tamanho e formato do universo.

A Bíblia não nos dá qualquer ideia sobre a idade, tamanho e formato do universo ou sobre o processo orgânico da criação.


Diz somente: “no princípio criou Deus”.


Mas, neste pequeno verso, a Bíblia responde às perguntas que vimos em cima. Era Deus que existia antes do universo e tudo o mais que possa existir. Se quisermos, podemos dizer: “era Deus que existia antes do Big Bang”, e, se o Big Bang aconteceu, “Deus foi o causador do Big Bang!”


Reparem, antes do Big Bang, não havia nada do nosso universo. O universo foi criado espontaneamente por Deus a partir do nada. Se existiu o Big Bang, foi Deus que criou a massa, confinou-a num ponto, e Baaangg!


Não sabemos como, em quanto tempo, nem conhecemos o processo que Deus utilizou, mas sabemos que tudo aconteceu debaixo do Seu plano criador.



4. Se assim foi "quem criou Deus?"

Mas, fica a pergunta: "quem criou Deus?"


Isto é pergunta que não se pode fazer, pois se Deus existe, Ele tem que ser o ser independente, necessário, suficiente, eterno e ilimitado. É assim que a Bíblia e a filosofia teísta o apresentam e é por isso que Ele é chamado ”Deus".


A questão que a idade do universo coloca aos cristãos é: Deus esteve parado toda a eternidade, antes de criar o nosso universo? ou Deus é um criador eterno?


Se aceitarmos que Deus é um criador eterno, teremos que ter uma ideia muito mais abrangente e maior de tudo aquilo que Deus já criou durante a Suas eternidades.


Para terminar a ideia da idade do universo, o autor deste trabalho, analisando esta ideia do ponto vista exclusivamente filosófico e religioso, acha que o universo tem muito mais idade do que aquela que a ciência estima, ou que nós possamos imaginar!


"O que leva o autor a ter esta ideia é o tamanho do universo que iremos ver a seguir".


B. O tamanho do universo


O autor acha que nem de perto, nem de longe, os cientistas já chegaram a uma conclusão sobre o tamanho do universo ou entraram em contacto com todos os corpos – galáxias - que povoam todo o Universo.


O autor acha que conforme os cientistas forem entrando em contacto com novas esferas do Universo, com novos aglomerados de corpos celestes, isto alterará de certeza a concepção que têm do tamanho do universo, quem sabe do seu aparecimento, da sua idade e do seu formato.


Nós vimos na ideia de Deus, que Ele é eterno, a Bíblia fala de eternidades, e com certeza Deus é um Deus criador desde sempre. Falei da sua criação, como sendo feita através de actos criadores e não de um único e exclusivo acto criador. Deus criou, está a criar e irá continuar a criar. Deus é um Criador eterno.


Se analisarmos as existências criadas por Deus, incluindo a criação do nosso universo, à luz do que está referido no parágrafo anterior, teremos que concluir que as coisas criadas por Deus durante as suas eternidades através de actos criadores têm de certo modo no seu Todo um tamanho infinito, embora não existam antes de Deus, pois tudo foi criado por ELE e para ELE.


Romanos 11:33 "Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! 36 Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!"


Mas neste capítulo não estamos a falar de toda a criação feita por Deus durante as suas eternidades, mas somente da criação do nosso universo, de que já foi dito é um universo finito.



1. A pergunta de Arquitas sobre a sua lança

Falando sobre o nosso Universo, a única criação que nos é tangível e comprensível, tem havido diversas teorias, mas a pergunta feita por Arquitas pensador antigo que viver no século IV a.c "o que aconteceria se alguém chegasse à borda do universo e atirasse uma lança?", continua sem uma resposta muito concreta.


Os cientistas, com as novas descobertas, estão ficando cada vez mais entre a espada e a parede pois todas as teorias filosóficas e científicas apontam para um universo finito. O nosso Universo não é infinito!!!


Embora seja dificil imaginar um Universo que acaba algures na existência, pois estamos limitado pelas nossas noções finitas de espaço e de tempo, teremos de ser confrontados com a pergunta de Arquitas, e procurar saber para onde iria a sua lança se fosse lançada da borda (ou final) do Universo!!!



2. A resposta de Pietro Ubaldi a Arquitas

Ubaldi, em 1932, avançou com a tese da "Grande síntese", procurando responder à pergunta de Arquitas que afinal é a nossa também: "o que existe para além do limites onde o nosso universo acaba?"


A filosofia de Ubaldi deixa de novo sem resposta a pergunta de Arquitas, pois Ubaldi embora esclarecedor criou uma teoria um pouco confusa.


É esclarecadora porque na "Grande Síntese" Pietro Ubaldi afirma categoricamente que o espaço tem um fim, o, que, pouco a pouco, está-se tornando a opinião de grande parte dos cientistas e filósofos, que não acreditam mais num universo infinito.

Pietro diz: "No sentido espacial, o nosso universo estelar, considerado isoladamente, é um sistema finito; é imenso, mas pode ser medido, e tudo que se pode medir é finito".

Mas a confusão começa quando ele tenta explicar o ponto de encontro entre o finito e o infinito. Ele diz: "Se me perguntais onde termina o espaço, eu vos respondo: num ponto em que o "onde" se transforma no "quando".

Ubaldi fala assim, pois ele acredita na curvatura do Universo, por essa razão ele diz que a lança de Arquitas retornaria ao seu ponto de partida, depois de 200 bilhões de anos. Mas, ao mesmo tempo, como ele acredita que a curvatura do universo não é perfeitamente fechada, mas se abre por imposição da lei do devenir, gerando uma espiral aberta, onde deveria existir uma esfera, o ponto não se fechará nele mesmo, existindo uma caminhada aberta e feita de transformismo evolutivo, a substância constitutiva da lança evoluirá e se transubstanciará sendo reabsorvida pelo universo contíguo e superior ao nosso.

De certo modo ele acredita na "contiguidade" do nosso universo que naquele ponto da curvatura se transforma num outro universo ou se encontra com um outro universo. Portanto a lança então terminará sua viagem num outro Universo dimensional.

"Ubaldi está a utilizar a lança como um símbolo de toda a existência criada que nós conhecemos, que ele acredita que ao morrer, será reabsorvida e transubstanciada pelo universo contíguo e superior ao nosso, que ele acha que é o que a Bíblia chama de Reino de Deus".

Ubaldi afirma que o espaço é uma bolha que se expande, que igualmente teve sua origem e tem seu limite, e que na curvatura do Universo se dá o encontro entre o finito e o infinito, mas que nesse "ponto de encontro", ou "redemoinho" como ele chama, não pode ser compreendido, nem explicado pela razão humana.

A "Grande síntese" ensina que o universo é constituido por unidades colectivas que formam aglomerados (galáxias), que por sua vez estão dentro de aglomerados maiores (grupo de galáxias) que se encontram dentro de autênticos arquipélagos galácticos, que por sua vez estão dentro de super-aglomerados de arquipélagos galácticos.

Mas será que as unidades colectivas terminam nos super-aglomerados? Ou toda essa imensidão super-galáctica seria apenas um ínfimo componente de um outro universo ainda muito maior, e assim sucessivamente?

Onde termina esta organização de unidades coletivas?

Qual o limite para o infinito?

Onde estancaremos nessa viagem da imaginação?

Ubaldi acha que podemos caminhar do mundo subatômico para o mundo astronômico, e imaginá-lo o mais grande possível, mas a nossa razão é inadequada para estabelecer-lhe limites, pois o que virá depois, ou o que vem antes dele nos escapa totalmente à compreensão. No entanto, por maior que o possamos imaginar, Ubaldi afirma que o nosso universo é finito. Mas, segundo ele, a nossa mente se perde nos "intricados redemoinhos" onde o nosso espaço e tempo finito, por mais grande que seja, faz fronteira com o infinito e a eternidade.

Na "Grande Síntese" ele diz que as unidades coletivas que constituem o universo, não são unidades estanques mas também não progridem infinita e linearmente em ambas as direções. Elas desaparecem em um nível para ressurgir em outro, de modo que, aos nossos olhos e pela nossa razão não podemos identificar a sua perfeita continuidade.

Sem dúvidas que ele é esclarecedor em muitos aspectos, a confusão chega quando ele fala na contiguidade do nosso universo, ou da fronteira do nosso universo com outras dimensões, como vemos explicado em baixo:

Para Ubaldi, os limites do Universo, são conceptuais e não espaciais ou temporais, criando a lei interessante dos limites dimensionais, formulada pela Grande Síntese, lei esta que, em outras palavras, poderia ser assim anunciada: as dimensões não são unidades absolutas, mas limitadas ao universo em que se manifestam e se transmutam em outras unidades dimensionais, à medida que conforme a substância vai evoluindo, faz evoluir as manifestações do universo.

Embora Ubaldi, fale de Deus, da dimensão divina, e consiga dar algumas explicações para a pergunta de Arquitas e contrariar o paradoxo de Olbers, a sua explicação sobre o universo evoluindo e transmutando para outras dimensões é muito confusa continuam e complexa, ficando assim a pergunta de Arquitas sem resposta.

C. O formato do universo

Além das teorias filosóficas, há muitas teorias científicas sobre o formato do universo, e há cientistas que dizem que o nosso universo é capaz de ter um formato "dodecahedron" ou seja é um polígono com 12 faces onde o espaço se enrola sobre si mesmo, ficando parecido com um "donut" com três dimensões.

Falam portanto de um polígono com 12 faces, mas, um polígono tridimensional. Desta forma, as 12 faces são te tal forma contíguas que se sairmos de um lado entramos num outro lado do polígono.

Se o universo tiver este forato, quase que podemos atestar que "a lança de Arquitas ao ser lançada não sai de dentro do universo, pois ao sair de um lado entra no outro."

A fraqueza das teorias científicas estão no facto de procurarem explicar pela razão e pelos aparelhos científicas questões ligadas com a idade, o tamanho do universo, os seus limites e possíveis universos ou dimensões contíguas.

A razão só consegue raciocinar dentro dos limites estabelecidos pelas unidades de tempo e espaço. Tudo o mais, quaisquer outras dimensões escapa ao controle da razão, a razão não consegue atingir e compreender.

Como é que a razão consegue compreender que o universo termina algures e não há mais nada, nem espaço, nem corpos? Ou, então, se houver alguma outra coisa contígua ao nosso universo, o que é? Ou se houver outra dimensão, como é?

Como é que os aparelhos conseguem medir e determinar estas coisas?

Não podemos esquecer também que a criação e a vida, tem um lado sobrenatural. Não podemos esquecer que com as novas descobertas na área da eletrodinâmica, surgiu a teoria quântica que revolucionou as teorias físicas actuais de espaço e tempo.

Não que entrem em contradição com as teorias antigas. Mas revelam que as teorias antigas a partir de um certo estado da mátéria já não conseguem medir a mesma com os seus padrões e medidas tradicionais.

Ou seja, por exemplo, no caso das células humanas e outras células, o comportamento das partículas mais pequeninas das células já não podem ser medidas pelas medidas da física clássica. 

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