quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A PARTÍCULA DE DEUS




Depois de muita expectativa e de especulações, o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern) anunciou aquilo que pode ser a chamada “partícula de Deus”, o Bóson de Higgs

A descoberta foi apresentada à comunidade científica na manhã desta quarta-feira dia 4 de Julho de 2012, em Genebra, na Suíça.

Esta descoberta foi feita pelo Grande Colisor de Hádrons (LHC, em inglês), situado na fronteira franco-suíca, que busca entre outros experimentos, averiguar a existencia do bóson de Higgs, a partícula primordial que teria surgido bilionesimos de segundo após o Big Bang e originado tudo que existe no universo.                                                                                                                             A descoberta pode ser um importante passo para a Ciência. No entanto quando no livro do físico Leon Lederman (prêmio Nobel de Física em 1988) surgiu o termo “Particula de Deus” para o bóson de Higgs, surgiram reações da comunidade religiosa do mundo inteiro, a respeito da pretensão da Ciência em explicar o Universo sem Deus. 

Contudo, é um engano pensar assim, pois o bóson de Higgs não irá explicar tudo na vida, pelo contrário, poderão surgir mais perguntas do que respostas. 
                                                                            Se o que foi encontrado é o bóson de Higgs, a "Partícula de Deus", eu acredito que isto irá abrir ainda mais brechas na comunidade científica, como, aliás, tem acontecido com outras descobertas científicas, que têm vindo a provar que o comportamento da essência mais ínfima da matéria até agora conhecidas as partículas subatômicas é imprevisível e não obedece aos padrões da física clássica.

Pois afinal as partículas mais pequenas da matéria apresentam características tanto ondulatórias como corpusculares comportando-se de um modo imprevisível em cada um dos experimentos. 
                                                                        Aliás, mesmo nos corpos macrocóspicos a matéria apresenta as mesmas características somente que como a massa do corpo é muito grande, o comprimento da onda de matéria é tão pequeno que se torna difícil aperceber-se e medir o comportamento das suas caracteristícas ondulatórias. 
                                                                        Em suma estas descobertas afinal só testemunham  da existência de um Criador e que portanto o Universo não surgiu por acaso do Nada. 
                                                                        É claro que um dos pontos em que muitos cientistas vão-se agarrar é dizer que o bóson de Higgs vem provar que a ciência tem razão sobre a existência do Big Bang. 
                                                                      Eu, pessoalmente, tenho algumas reservas sobre o  Big Bang e creio que o homem nunca irá compreender durante a sua existência terrena: 

Gênesis 1:1 

No princípio criou Deus os céus e a terra".  

Ou seja, eu acho que o processo criador que Deus utilizou no "princípio" ao criar os céus e a terra vai ser sempre inexplicável tanto do ponto vista científico, como do ponto de vista filosófico e teológico. 

Do ponto vista teológico a Bíblia somente afirma que Deus criou 'os mundos' pelo poder da Sua Palavra, como está escrito:

Hebreus 11:

Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus.
                                                                        Ao dizer isto, eu também creio que mesmo que ficasse provado a existência do Big Bang, isto nunca poderá servir de prova para dizermos que "Deus não existe". 

Aliás, só um Deus Todo Poderoso, como o Deus revelado na Bíblia, poderia controlar  a Grande Explosão (BIG BANG) e fazer sair desta explosão um universo tão harmonioso e organizado, regido por leis e fenómenos físicos tão perfeitos. 

Quando puder, leia no meu blog sobre a Ideia de Deus e a Ideia do Universo, no capítulo Religião e Filosofia.                                                                                                                
Pode ver 3 capítulos neste post:



Partícula de Deus


Capítulo I

A “Partícula de Deus de Peter Higgs.

Capítulo II 

O fim do determinismo científico. 

Capítulo III

O mundo e a vida no blog do Viriato.


I. A “Partícula de Deus" de Peter Higgs                                          
A. Qual é a origem da expressão "Partícula de Deus"?

http://www.oficinadanet.com.br/artigo/ciencia/o-que-e-a-particula-de-deus--boson-de-higgs                                                                                                                                           Qual é a origem da expressão “Partícula de Deus” do físico inglês Peter Higgs que propôs sua existência em um artigo publicado em 1964 no periódico científico Physical Review Letters?                                                                                          Embora a partícula leve o nome de Higgs, importantes trabalhos teóricos também foram desenvolvidos pelos físicos belgas Robert Brout e François Englert.                                                                                              O bóson de Higgs ficou conhecido como "partícula de Deus", porque, assim como Deus, estaria em todas as partes, mas é difícil de definir ou encontrar.                                                                                            
Décadas de trabalho têm sido dedicadas à busca dessa partícula subatômica denominada bóson de Higgs, também conhecida como "partícula de Deus" ou “cerne”, e que pensam já ter sido detectada, segundo afirmaram cientistas do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear.                                                                           Esta partícula era chamada “A Partícula Maldita” (The Goddamn Particle) do livro do prémio Nobel Leon Lederman, chamada assim devido às frustações tidas para encontrá-la. 


Partícula de Deus

Mas, o editor, acabou por mudar o nome para “Partícula de Deus” para não causar ofensa. Alguns cientistas dizem haver uma lacuna do Modelo Padrão, uma das principais teorias das partículas subatômicas, lacuna essa que será preenchida pelo bóson de Higgs.                                                      
Desenvolvido no começo dos anos 1970, o Modelo Padrão diz haver 12 partículas que compreendem os elementos principais presentes em toda a matéria. 

Estas partículas fundamentais se dividem em uma sequência de seis léptons e seis quarks, batizados com nomes exóticos, como "charm" (charme), "tau" e "strange" (estranho).                                                

O Modelo Padrão também diz que as partículas conhecidas como bósons atuam como mensageiras entre as partículas de matéria. 

Esta interação dá origem a três forças fundamentais: a força forte, a força fraca e a força eletromagnética (há uma quarta força, a gravidade, que se suspeita que seja provocada por um bóson ainda a ser descoberto, denominado "gráviton"). 
                                                                          O mistério, no entanto, é o que dá massa às partículas de matéria - e por que algumas destas partículas têm mais massa do que outras. A teoria que sustenta o bóson de Higgs é que a massa não derivaria de todas as partículas em si. 

Ao contrário, viria de um único bóson, o de Higgs, que reage fortemente a algumas partículas, e menos (ou não reage em absoluto) a outras. 
                                                                          Uma forma de visualizar isto é pensar em um coquetel onde há um grupo (os bósons) e recém-chegados (as partículas de matéria). 

Imagine o que aconteceria se um desconhecido entrasse na festa e atravessasse a sala. 
                                                                            Apenas algumas pessoas o conheceriam e se aproximariam dele, e sendo assim, ele conseguiria cruzar o ambiente rapidamente, sem grandes obstáculos. 
                                                                          Mas o que aconteceria se uma celebridade entrasse? As pessoas se concentrariam em torno dela e seria mais difícil para ela cruzar o salão. 
                                                                          Em termos físicos, esta partícula tem mais massa. "A ideia é que as partículas colidem contra os bósons de Higgs e este contato é o que as tornam mais lentas e lhes dá massa", explicou o físico e filósofo francês Etienne Klein. 
                                                                          B. Cientistas anunciam estar perto da "partícula de Deus".  

http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2011/12/13/cientistas-anunciam-estar-perto-do-boson-de-higgs-a-particula-de-deus.htm 
                                                                      
Os físicos que buscam o misterioso bóson de Higgs acreditam ter localizado o lugar onde se esconde o elemento que falta ao quebra-cabeças das partículas elementares, anunciaram em Genebra, os pesquisadores do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), mas acham que ainda é cedo para tirar conclusões definitivas". 

Precisamos de mais dados, mas estabelecemos sólidas fundações para os apaixonantes meses pela frente", declarou Fabiola Gianotti, chefe da experiência Atlas no Grande Colisor de Hádrons (LHC), em um seminário do Cern, transmitido pela internet. 


CMS e Atlas
                          
Duas experiências separadas, o Atlas e o CMS, têm feito buscas independentes pelo bóson de Higgs com aceleradores de partículas como o LHC.                                                                                                              No seminário, os chefes do Atlas e doCMS afirmaram ter encontrado "picos" em uma mesma massa: de 124 a 125 giga elétron-volts(GeV).   

Ou seja, este é provavelmente o endereço do tesouro que os cientistas tanto buscam.                                                                                                                     
                                                                   
I I. O fim do determinismo científico 
                                                                          Em minha opinião quando a ciência encontrar o bóson de Higgs, o que parece que foi o caso do anúncio feito no dia 4 de Julho de 2012 em Genebra. 

Isto só irá mostrar mais uma vez que o determinismo matemático das leis físicas está a chegar ao fim da sua existência, pois a essência mais ínfima da matéria não pode ser medida por nenhum princípio matemático, devido ao seu comportamento imprevisível e impossível de determinar.
                                                                          Deixo em baixo um artigo que já nos fala do fim do determinismo científico.

http://educacao.uol.com.br/fisica/revolucao-da-incerteza-o-fim-do-determinismo-newtoniano.jhtm 


Isaac Newton

Em 1687, sir Isaac Newton publicou seus "Princípios Matemáticos de Filosofia Natural", demonstrando que tanto a queda das maçãs quanto a mecânica dos corpos celestes seguia leis físicas que podiam ser expressas em algumas poucas equações simples. 

Era o início do que posteriormente foi chamado de determinismo científico: a idéia de que a ciência poderia sempre fazer previsões suficientemente precisas sobre os fenômenos sob sua alçada, bastando para isto a posse de dados suficientes. 

O determinismo newtoniano influenciou o pensamento científico até o início do século 20, quando Albert Einstein apresentou sua Teoria da Relatividade, que demonstrou que o tempo e o espaço não eram referenciais absolutos.

E Max Planck apresentou os resultados de seu célebre experimento sobre radiação dos corpos negros, que concluía que o comportamento dos elétrons se caracteriza por uma dualidade, podendo se apresentar tanto como partículas, quanto como ondas. 
                                                                            
A. Princípio da Incerteza 
                                                                          Os experimentos de Planck marcam o início da física quântica, que estuda o comportamento das partículas subatômicas, que não obedecem às leis do movimento codificadas por Newton. 


...imprevisível e incerto....

Coube ao cientista alemão Werner Karl Heisenberg (1901-1976) dar o golpe de misericórdia no império das certezas do determinismo ao formular, em 1927, o Princípio da Incerteza, que, resumidamente, declarava ser impossível determinar com precisão e simultaneamente a velocidade e a posição de um elétron. 

Heinsenberg descobriu que os métodos utilizados para se medir o comportamento do elétron terminavam por influenciar este comportamento, de modo que, quanto mais precisa fosse a medição da variável posição, menos confiável seria a da variável velocidade. 
                                                                          É frequente associar o Princípio da Incerteza a outro enunciado que afirma que as medições das variáveis são incertas porque o observador influência o comportamento das partículas observadas. Isso é correto, mas permite interpretações que sugerem que o simples olhar humano tenha o poder de moldar a realidade física. 
                                                                            B. Constante de Plank 
                                                                        Tais sugestões podem extrapolar muito o que os experimentos e teorias de Heisenberg nos permitem dizer, considerando principalmente o fato de que suas observações e conclusões são matematicamente restritas ao mundo subatômico, uma vez que o Princípio da Incerteza define que o produto das incertezas da medição da posição e velocidade da partícula não podem ser inferiores à constante de Planck. 
                                                                          A constante de Planck descreve o tamanho dos quanta (pacotes fundamentais de energia) e seu valor é de aproximadamente 6,626 x 10-34J.s, ou seja, um número tão pequeno que desencoraja tentativas de aplicá-lo ao mundo macroscópico. 

 A ideia de que o observador influencia os fenômenos quânticos pode ser melhor entendida se lembramos que, na teoria em questão, o observador é representado pelos métodos de medição que nos permitem quantificar as variáveis estudadas.   
                                                     
C. Posição de um elétron.
                                                                    Assim, para determinar a posição de um elétron, precisamos lançar sobre ele algum tipo de radiação, da mesma forma que precisamos lançar luz sobre um objeto que queiramos observar a olho nu. 

Só que a luz visível possui comprimentos de onda muito grandes para detectar elétrons, o que implica que para este tipo de pesquisa é necessário se utilizar radiações de comprimentos de onda mais curtos. 


...comportamento imprevisível... 

Quanto mais curto for o comprimento de onda, mais precisa será a medição da posição do elétron. 

O problema é que quanto menor o comprimento de onda da radiação utilizada, maior será sua frequência e, portanto, a energia que esta radiação trocará com o elétron. 

Esta energia trocada entre o elétron e a radiação usada para medir sua posição terminará por influenciar a velocidade do elétron, sendo que esta influência não obedece às leis da mecânica newtoniana, resultando em uma alteração imprevisível do comportamento desta variável. 

D. Colapso da função de onda 
                                                                          É neste sentido que o Princípio da Incerteza define que o observador influencia o comportamento das partículas, provocando o fenômeno chamado colapso da função de onda, que de um modo bastante simplificado, pode ser representado pela idéia de que o elétron só está naquele estado específico porque está sendo observado. 

Poderia estar em qualquer outro estado se não estivesse a ser observado. 
                                                                          Por isto a física quântica se define como uma ciência probabilística, uma vez que antes de se definir o estado fundamental do elétron, temos apenas possibilidades sobrepostas. Seria mais ou menos como se quiséssemos estudar a velocidade média dos automóveis nas vias públicas pelos registros dos radares de controle. 
                                                                            Teríamos certeza de que todos os automóveis que tiveram sua velocidade medida de fato passaram por aquele ponto, ou seja, podemos determinar com certeza sua posição, mas as velocidades medidas não representarão a média real que é desenvolvida nas ruas, pois a presença do radar motiva os motoristas a pisar no freio de seus veículos. 
                                                                          O que o Princípio da Incerteza nos mostra não é que a realidade das partículas subatômicas é volátil, mas que nossa capacidade de medir os fenômenos ocorridos nesta realidade é insuficiente. 
                                                                            E. Gato de Schrödinger 
                                                                          Esta percepção foi mostrada de modo bastante ilustrativo por Erwin Schrödinger através de seu experimento mental, chamado Gato de Schrödinger, no qual a aplicação direta dos enunciados da mecânica quântica e do Princípio da Incerteza resultam em determinado momento em um gato que ao mesmo tempo está morto e vivo, esperando que a influência do observador defina seu estado. 


Gato de Schrödinger

Como é absurdo admitir tal estado em um ser vivo, Schrödinger coloca a questão de que falta à mecânica quântica regras que definam quando e como a dualidade onda-partícula opta por um destes dois estados. 

 A Revolução da Incerteza pode ter destronado o determinismo newtoniano e conquistado o pensamento científico moderno. 

Mas, assim como a revolução de Newton nomeou a matemática como regente do cosmos, as incertezas de Heisenberg nos levam a um universo subatômico de probabilidades infinitas, mostrando mais uma vez que quando começamos a pensar na busca dos segredos do Universo como uma jornada previsível, a ciência nos revela novos e fascinantes caminhos. 


I I I. O mundo e a vida no blog do Viriato
                                                                          Ideias em baixo sobre o mundo e a vida tiradas do meu blog: Viriato Martins - Religião e Filosofia.
                                                                            Clique no site em baixo para entrar na página do blog. Se na barra de cima do blog abrir a secção Religião e Filosofia poderá encontrar 12 posts.

http://religiao-filosofia.blogspot.co.uk/2007/06/f-crist-vista-do-ponto-vista-filosfico.html 
                                                                                                
A. Sobre o mistério da matéria e da vida. 
                                                                            Afinal, a proposta da existência de uma tal partícula tem o objectivo de tentar explicar as origens da matéria ou seja qual é o “cerne” ou “nûcleo” das partículas subatômicas. 

Estes cientistas acreditam que para além dos quarks e outras partículas que possam ser ainda mais pequenas, existe uma partícula essencial, que é o cerne, o bóson de Higgs a tal “Partícula de Deus”. 


Viriato e Janet

Ao ser encontrada os cientistas pensam que poderão entrar em contacto mais directo com o mistério da vida, daí a grande agitação nos meios científicos que pensam ter encontrado a "partícula de Deus".

Eu pessoalmente penso que a ciência ao ter encontrado tal “Partícula de Deus” que faltava no Modelo Padrão, isto não irá de forma nenhum ajudá-los a compreender o mistério dea vida,  pois de toda a maneira esta partícula nunca poderá ser medido por aparelhos ou compreendido pela razão humana. 

Mas o encontro de partículas mais pequenas no átomo ou mesmo da tal "Partícula de Deus", provará com toda a certeza que a matéria não é feita daquilo que aparenta, pois se esta se esta "Partícula de Deus", for o “cerne” da matéria, o seu estudo poderá ajudar a ter uma compreensão maior do mistério da vida, mas nunca a compreender na totalidade o mistério da vida. 
                                                                            A compreensão total do mistério da vida e da matéria não estará certamente no estudo da “Partícula de Deus”, mas somente em Deus, Ele mesmo é o único que compreende e domina o mistério da matéria e da vida humana, animal e vegetal, pois Ele é o Criador de Tudo. 
                                                                          Por essa razão a Palavra de Deus inicia com esta magnífica expressão: 
                                                                            Gênesis 1:1 

No príncipio criou Deus os céus e a terra
                                                                          Deus, o Criador é o único que possui a compreensão dos mistérios ligados com a existência da matéria e da vida humana, animal e vegetal, assim como com toda a vida celestial. 
                                                                          B. Sobre a teoria do Big Bang 
                                                                          Por exemplo, muitas cientistas continuam a defender a teoria do Big Bang. 

Dizem que o tempo e o espaço surgiram a partir do Big Bang. Mas, dizem muito pouco sobre o que pode ter provocado o Big Bang, ou o que existia antes do "Baaang"! 
                                                                          1. O homem quer resposta imediatas
                                                                            Mas o homem como tem uma costela filosófica e religiosa por natureza, não é só um animal político ou social, o homem quer respostas imediatas. 
                                                                          O homem não aceita uma resposta como, por exemplo, dão muitos cientistas que acreditam no Big Bang, dizendo: Não vale a pena pensar agora naquilo que existia antes do Big Bang “daqui a alguns milhares de anos com o avanço da Ciência nós iremos compreender melhor as origens do mundo e da vida”. 
                                                                          O homem considera inválida do ponto de vista filosófico e religioso uma resposta como esta. O homem, no fundo, sabe que é possível ter uma interpretação global da existência e precisa tê-la já nesta vida. 
                                                                            Se o Big Bang existiu, o homem quer saber agora o que existia antes. 
                                                                          2. Perguntas que as pessoas comuns fazem sobre o universo 
                                                                          Podemos ler em baixo, algumas perguntas muito comuns que as pessoas fazem sobre o universo e as respostas muito vagas dadas por cientistas. 

Perguntas comuns: 


Big Bang!?

1ª Pergunta: "O que existia antes de algo existir? Ou melhor, o que existia antes do tempo e do espaço começar"? 

2ª Pergunta: "Foi Deus que fez o universo aparecer? E quem criou Deus? E o que fazia Deus antes de criar o universo?" 

3ª Pergunta: "Se o Big Bang foi o começo de tudo, antes disso era tudo negro? Os acontecimentos estavam parados no tempo, até que BAAANG! E tudo começou?" 

4ª Pergunta: "Mas, se não havia nada, de onde vieram as primeiras partículas de matéria que originaram o Big Bang?" Surgiram por MAGIA???? 
                                                                          Vamos ver em baixo as respostas vagas dada por cientistas: 
                                                                          1ª resposta dada por um cientista: 

 A resposta às perguntas de cima, estão para além da nossa compreensão. Mas, talvez daqui a alguns milhares de anos, com o avanço da tecnologia poderemos responder a estas perguntas. 

Mas, até lá, isso irá permanecer um mistério, por muito que possamos especular e pensar sobre o assunto. É isto que a vida tem de bom... os mistérios, as coisas inexplicáveis. 

Porque são elas que nos dão força, coragem e vontade de continuar a pesquisar, e encontrar soluções e aprender cada vez mais. 
                                                                          Esta é de facto uma resposta bonita, mas que foge à interrogação filosófica, procurando escapar, escondendo-se debaixo de um conceito cientista muito vago". 
                                                                            2ª resposta dada por um outro cientista: 

Têm que usar a imaginação para encontrar resposta a estas perguntas. Por exemplo, pense que neste preciso momento o universo está a expandir-se. 

Depois imagine que conseguimos parar o tempo. Melhor ainda... vamos fazê-lo voltar para trás!! 

Voltando aproximadamente 16.000 Bilhões de anos, ou mais, as Galáxias todas estavam juntas, fundidas umas às outras, "confinadas num único ponto". 

A "potência" contida nesse ponto era tanta, que BAAANG! "E a energia libertada pelo BigBang ainda hoje faz com que o universo se expanda". 
                                                                          Esta resposta não responde a nenhuma das perguntas acima feitas. E, pelos vistos, o dono tem pouca imaginação.

Portanto, embora possamos não ter muito conhecimento nesta matéria científica, e acreditarmos que seja possível o universo estar a expandir-se a partir de um ponto, a grande questão continua, o que é que deu origem ao Big Bang? 
                                                                          A idade do universo calculado pelos cientistas, coloca a ciência entre a espada e a parede. Pois a ciência revela assim que acredita que o mundo material teve um início. 

E isto leva inevitavelmente à pergunta: o que existia antes desse início, a 16 biliões atrás, na altura em que os cientistas pensam que o universo teve o seu início? 
                                                                          C. A Bíblia não fala da idade, tamanho, essência e formato do universo. 
                                                                          1. A Bíblia não é um livro de ciência
                                                                            A Bíblia não é um livro de ciência que nos dá qualquer ideia sobre a idade, tamanho, essência e formato do universo ou sobre o processo orgânico da criação. 
                                                                            A Bíblia diz somente: 

Gênesis 1:1 

No princípio criou Deus. 

Hebreus 11:3 Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus.
                                                                             Em João 1 e Hebreus 1 e Apocalipse, Cristo, o Filho de Deus, é apresentado como sendo o criador. 

Nestes versos, a Bíblia responde às perguntas que vimos em cima. Deus é eterno e é o criador do Universo e de tudo om que existe, que criou do nada, pela Sua Palavra. 
                                                                            Se quisermos, podemos dizer: “Deus existia antes do Big Bang”, e, se o Big Bang aconteceu, “Deus foi o causador do Big Bang!” 
                                                                            Se existiu o Big Bang, foi Deus que criou a energia e a massa, confinou tudo num ponto, e Baaangg! 
                                                                      Tudo pela Sua Palavra. Não sabemos como, em quanto tempo, nem conhecemos o processo que Deus utilizou, mas sabemos que tudo aconteceu pelo Seu poder criador. 
                                                                         
4. O Tamanho do Universo 
                                                                            Eu penso que nem de perto, nem de longe, os cientistas já chegaram a uma conclusão sobre o tamanho do universo ou entraram em contacto com todos os corpos – galáxias - que povoam todo o Universo. 
                                                                            Penso que conforme os cientistas forem entrando em contacto com novas esferas do Universo, com novos aglomerados de corpos celestes, isto alterará de certeza a concepção que têm do tamanho do universo, quem sabe do seu aparecimento, da sua idade e do seu formato. 


No princípio criou Deus..

Nós vimos no meu post sobre a ideia de Deus, que Ele é eterno, a Bíblia fala de eternidades, e com certeza Deus é um Deus criador desde sempre. 

Falei da sua criação, como sendo feita através de actos criadores e não de um único e exclusivo acto criador. Deus criou, está a criar e irá continuar a criar. Deus é um Criador eterno. 

Se analisarmos as existências criadas por Deus, incluindo a criação do nosso universo, à luz do que está referido no parágrafo anterior, teremos que concluir que as coisas criadas por Deus durante as suas eternidades através de actos criadores têm de certo modo no seu Todo um tamanho infinito, embora não existam antes de Deus, pois tudo foi criado por ELE e para ELE. 
                                                                        Romanos 11:33 "Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! 36 Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!" 
                                                                            Mas neste capítulo não estamos a falar de toda a criação feita por Deus durante as suas eternidades, mas somente da criação do nosso universo, de que já foi dito é um universo finito.
                                                                          5. A pergunta de Arquitas
                                                                          A pergunta de Arquitas sobre o que aconteceria à lança, ligada com o tamanho do nosso Universo. 


Arquitas

Hà diversas teorias, mas a pergunta feita por Arquitas pensador antigo que viveu no século IV a.c "o que aconteceria se alguém chegasse à borda do universo e atirasse uma lança?", continua sem uma resposta muito concreta. 

Os cientistas, com as novas descobertas, estão ficando cada vez mais entre a espada e a parede pois todas as teorias filosóficas e científicas apontam para um universo finito. O nosso Universo não é infinito!!! 

 Embora seja dificil imaginar um Universo que acaba algures na existência, pois estamos limitado pelas nossas noções finitas de espaço e de tempo, teremos de ser confrontados com a pergunta de Arquitas, e procurar saber para onde iria a sua lança se fosse lançada da borda (ou final) do Universo!!! 

6. A resposta de Pietro Ubaldi a Arquitas 
                                                                            Ubaldi, em 1932, avançou com a tese da "Grande síntese", procurando responder à pergunta de Arquitas que afinal é a nossa também: "o que existe para além do limites onde o nosso universo acaba?" 

A filosofia de Ubaldi deixa de novo sem resposta a pergunta de Arquitas, pois Ubaldi embora esclarecedor criou uma teoria um pouco confusa. 

É esclarecedora porque na "Grande Síntese" Pietro Ubaldi afirma categoricamente que o espaço tem um fim, o, que, pouco a pouco, está-se tornando a opinião de grande parte dos cientistas e filósofos, que não acreditam mais num universo infinito. 

Pietro Ubaldi

Pietro diz: "No sentido espacial, o nosso universo estelar, considerado isoladamente, é um sistema finito; é imenso, mas pode ser medido, e tudo que se pode medir é finito". Mas a confusão começa quando ele tenta explicar o ponto de encontro entre o finito e o infinito. 

Ele diz: "Se me perguntais onde termina o espaço, eu vos respondo: num ponto em que o "onde" se transforma no "quando". Ubaldi fala assim, pois ele acredita na curvatura do Universo, por essa razão ele diz que a lança de Arquitas retornaria ao seu ponto de partida, depois de 200 bilhões de anos. 

Mas, ao mesmo tempo, como ele acredita que a curvatura do universo não é perfeitamente fechada, mas se abre por imposição da lei do devenir, gerando uma espiral aberta, onde deveria existir uma esfera, o ponto não se fechará nele mesmo, existindo uma caminhada aberta e feita de transformismo evolutivo, a substância constitutiva da lança evoluirá e se transubstanciará sendo reabsorvida pelo universo contíguo e superior ao nosso. 

De certo modo ele acredita na "contiguidade" do nosso universo que naquele ponto da curvatura se transforma num outro universo ou se encontra com um outro universo. 

Portanto a lança então terminará sua viagem num outro Universo dimensional. 

Ubaldi está a utilizar a lança como um símbolo de toda a existência criada que nós conhecemos, que ele acredita que ao morrer, será reabsorvida e transubstanciada pelo universo contíguo e superior ao nosso, que ele acha que é o que a Bíblia chama de Reino de Deus. 
                                                                            Ubaldi afirma que o espaço é uma bolha que se expande, que igualmente teve sua origem e tem seu limite, e que na curvatura do Universo se dá o encontro entre o finito e o infinito, mas que nesse "ponto de encontro", ou "redemoinho" como ele chama, não pode ser compreendido, nem explicado pela razão humana. 
                                                                          A "Grande síntese" ensina que o universo é constituido por unidades colectivas que formam aglomerados (galáxias), que por sua vez estão dentro de aglomerados maiores (grupo de galáxias) que se encontram dentro de autênticos arquipélagos galácticos, que por sua vez estão dentro de super-aglomerados de arquipélagos galácticos. 

Mas será que as unidades colectivas terminam nos super-aglomerados? Ou toda essa imensidão super-galáctica seria apenas um ínfimo componente de um outro universo ainda muito maior, e assim sucessivamente? 
                                                                          Onde termina esta organização de unidades coletivas? 
                                                                          Qual o limite para o infinito? 
                                                                          Onde estancaremos nessa viagem da imaginação? 
                                                                          Ubaldi acha que podemos caminhar do mundo subatômico para o mundo astronômico, e imaginá-lo o mais grande possível, mas a nossa razão é inadequada para estabelecer-lhe limites, pois o que virá depois, ou o que vem antes dele nos escapa totalmente à compreensão. 


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No entanto, por maior que o possamos imaginar, Ubaldi afirma que o nosso universo é finito. 

Mas, segundo ele, a nossa mente se perde nos "intricados redemoinhos" onde o nosso espaço e tempo finito, por mais grande que seja, faz fronteira com o infinito e a eternidade. 

Na "Grande Síntese" ele diz que as unidades coletivas que constituem o universo, não são unidades estanques mas também não progridem infinita e linearmente em ambas as direções. 

Elias desaparecem em um nível para ressurgir em outro, de modo que, aos nossos olhos e pela nossa razão não podemos identificar a sua perfeita continuidade. 

Sem dúvidas que ele é esclarecedor em muitos aspectos, a confusão chega quando ele fala na contiguidade do nosso universo, ou da fronteira do nosso universo com outras dimensões, como vemos explicado em baixo: 
                                                                          Para Ubaldi, os limites do Universo, são conceptuais e não espaciais ou temporais, criando a lei interessante dos limites dimensionais, formulada pela Grande Síntese, lei esta que, em outras palavras, poderia ser assim anunciada: 

As dimensões não são unidades absolutas, mas limitadas ao universo em que se manifestam e se transmutam em outras unidades dimensionais, à medida que conforme a substância vai evoluindo, faz evoluir as manifestações do universo. 
                                                                          Embora Ubaldi, fale de Deus, da dimensão divina, e consiga dar algumas explicações para a pergunta de Arquitas e contrariar o paradoxo de Olbers, a sua explicação sobre o universo evoluindo e transmutando para outras dimensões é muito confusa continuam e complexa, ficando assim a pergunta de Arquitas sem resposta. 
                                                                          7. O formato do universo 
                                                                          Além das teorias filosóficas, há muitas teorias científicas sobre o formato do universo, e há cientistas que dizem que o nosso universo é capaz de ter um formato "dodecahedron" ou seja é um polígono com 12 faces onde o espaço se enrola sobre si mesmo, ficando parecido com um "donut" com três dimensões. 


...é um mistério...

Falam portanto de um polígono com 12 faces, mas, um polígono tridimensional. Desta forma, as 12 faces são te tal forma contíguas que se sairmos de um lado entramos num outro lado do polígono. 

Se o universo tiver este forato, quase que podemos atestar que "a lança de Arquitas ao ser lançada não sai de dentro do universo, pois ao sair de um lado entra no outro." 

A fraqueza das teorias científicas estão no facto de procurarem explicar pela razão e pelos aparelhos científicas questões ligadas com a idade, o tamanho do universo, os seus limites e possíveis universos ou dimensões contíguas. 

A razão só consegue raciocinar dentroArquitas dos limites estabelecidos pelas unidades de tempo e espaço. Tudo o mais, quaisquer outras dimensões escapa ao controle da razão, a razão não consegue atingir e compreender. 
                                                                            Como é que a razão consegue compreender que o universo termina algures e não há mais nada, nem espaço, nem corpos? Ou, então, se houver alguma outra coisa contígua ao nosso universo, o que é? Ou se houver outra dimensão, como é? Como é que os aparelhos conseguem medir e determinar estas coisas? 
                                                                          Não podemos esquecer também que a criação e a vida, tem um lado sobrenatural. 

Não podemos esquecer que com as novas descobertas na área da eletrodinâmica, surgiu a teoria quântica que revolucionou as teorias físicas actuais de espaço e tempo. 

Não que entrem em contradição com as teorias antigas. Mas revelam que as teorias antigas a partir de um certo estado da mátéria já não conseguem medir a mesma com os seus padrões e medidas tradicionais. 

Ou seja, por exemplo, no caso das células humanas e outras células, o comportamento das partículas mais pequeninas das células já não podem ser medidas pelas medidas da 
                                                                          D. Quem foi que "criou Deus"?" 
                                                                            Mas, se Deus é o criador de tudo, fica a pergunta:

Quem criou Deus?
                                                                          Isto é pergunta que não se pode fazer, pois se Deus existe, Ele tem que ser o ser independente, necessário, suficiente, eterno e ilimitado. É assim que a Bíblia e a filosofia teísta o apresentam e é por isso que Ele é chamado ”Deus". 


Deus nunca foi criado!

A questão que a idade do universo coloca aos cristãos é: Deus esteve parado toda a eternidade, antes de criar o nosso universo? 

Ou Deus é um Criador Eterno? 

Se aceitarmos que Deus é um criador eterno, teremos que ter uma ideia muito mais abrangente e maior de tudo aquilo que Deus já criou durante as Suas Eternidades. 

Para terminar a ideia da idade do universo, o autor deste trabalho, analisando esta ideia do ponto vista exclusivamente filosófico e religioso, acha que o universo tem muito mais idade do que aquela que a ciência estima, ou que nós possamos imaginar! "
                                                                          E. A compreensão das relações entre o tempo e o espaço.
                                                                            É difícil a nossa mente ter uma noção clara da ligação entre o espaço e o tempo. 
                                                                          Mas isto simplesmente ao pensarmos nos acontecimentos que fazem parte do nosso sistema de acontecimentos, sem estarmos a falar  do relacionamento entre Deus e a sua acção criadora ou a sua actividade criativa, porque neste caso a situação ainda se complica mais para o nosso pensamento.
                                                                          O nosso conceito de espaço e tempo não fornece qualquer explicação no que diz respeito sobre a questão filosófica que tenta definir o relacionamento entre Deus e a sua acção criadora ou a sua actividade criativa". 
                                                                          Não podemos utilizar a nossa noção temporal de espaço e tempo para tentar definir este relacionamento entre Deus e a sua actividade criadora. 
                                                                            Para nós é impossível pensar na relação espaço e tempo sem cair em contradições insolúveis, especialmente quando as queremos enquadrar em conceitos como a eternidade o infinito. 
                                                                            Sobre o tempo: 
















Sobre a relação tempo, nós podemos ter uma noção consciente em nossa mente de que o tempo é uma medida que vai de um acontecimento ao outro. 

Mas já não conseguimos relacionar o tempo com a eternidade, pois a eternidade não contém tempo, pura e simplesmente". É por essa razão que o tempo é uma medida finita, com princípio e fim. 

A nossa criação existe no tempo. 

Mas Deus existe fora do tempo. 

E será que fora desta nossa dimensão "o tempo", Deus não trabalha, não faz nada? 
 
Claro que Deus trabalha, Deus cria, pois é impossível conceber um Deus eterno, sem conceber uma actividade criadora contínua - seja dentro ou fora do tempo. 
                                                                            Sobre o espaço: 
                                                                            Acerca da relação espaço, embora tenhamos uma ideia mental sobre esta medida que também é finita, é mais difícil para a nossa mente conceber/compreender o espaço do que o tempo. 

É muito difícil para nós conceber um espaço infinito, porque somos finitos. 

Para nós o espaço termina algures. 

Mas, por outro lado, é difícil conceber um espaço que termina algures, porque surge logo a pergunta da criança, “Pai, o que existe lá fora?”. 
                                                                            Vimos a pergunta da criança no post sobre A ideia de Deus e o Universo no meu blog, e cuja resposta à pergunta da criança é devidamente explicada nesse post. 

http://religiao-filosofia.blogspot.co.uk/2007/06/ideia-de-deus-4.html

Vamos falar sobre algumas ideias acerca do espaço: 

Os telescópicos mais potentes, ainda não conseguiram, nem conseguirão, penetrar todo o espaço. Depois das Galáxias vêm os Quasares e quando atingirem para lá dos quasares, haverá uma outra coisa. 

Nós poderíamos perguntar “será que Deus criou o espaço da nossa criação finito, mas para além do nosso espaço há outro espaço?!”. 


O tempo e o espaço...

Se houvesse outro espaço teria de ser constituído de uma outra natureza. Mas isto nos levaria à ideia de uma outra dimensão. 

E, a partir da altura em que se começa a pensar numa outra dimensão, não podemos pensar que esta outra dimensão é a continuação da nossa dimensão. 

Se houver outras dimensões na criação, estas não começam de certeza onde a nossa termina. 

Serão simplesmente dimensões com propriedades totalmente diferentes à nossa. Como acabar com as contradições no pensamento? 

Se quisermos acabar com algumas contradições no pensamento, ao tentar relacionarmos: 

Deus/criador/eternidade/infinito, com a dimensão:

Homem/criação/tempo/espaço. 
                                                                          Teremos que fazer um esforço mental, e imaginar o seguinte: 
                                                                          Que o homem/criação/espaço/tempo são o existente real, são o imanente e o aparente. 

E que Deus/criador/eternidade/infinito são a a essência da realidade, é o transcendente, o essencial e necessário. 
                                                                          Conclusão: 

Por isso, como existe em nosso pensamento a dificuldade do primeiro:

O homem, tempo, espaço.

Compreender o segundo:

Deus, criador, eternidade, infinito.

O primeiro devia ser visto no pensamento como uma ilusão verdadeira proveniente do segundo, pois Deus/criador/eternidade/infinito é que é a primeira realidade, a Essência de Tudo. 
                                                                          Mas, como não podemos compreender Deus/criador/eternidade/infinito pelo pensamento.

A tendência é ver esta Dimensão Essencial como uma ilusão.

E muitos dizem ser uma ilusão falsa do nosso pensamento, uma sugestão, uma ideia abstracta que que não existe na realidade.

Quer dizer, eles dizem que Deus não existe, é uma ilusão falsa do nosso pensamento.                                                                                                   
Mas Deus existe, e é a Essência de todas as coisas, pois é Deus Eterno e Infinito, o homem/criação/tempo/espaço são somente dimensões temporárias, 
                                                                          Portanto, o tempo/espaço não passam de certo modo de uma ilusão, de um sonho temporário. 

A Bíblia diz:

Mateus 24:35

Os céus e a terra passarão.

E, quando os céus e a terra passarem, e os crentes estiverem na outra dimensão, compreenderão que aquilo que parecia ilusão, Deus/eternidade/infinito/céu, "é que são a realidade, a verdadeira Essência das coisas". 
                                                                          Resumindo, o tempo, o espaço, as coisas, os anjos, são actos pontuais da criação de Deus. São coisas finitas. 
                                                                          Mas, para além desses actos criadores há outros actos da criação de Deus que não conhecemos nem imaginamos o que são. Deus é desde toda a Eternidade um Deus activo. E Deus nunca viveu no tempo e muito menos em nenhum espaço como nós. Pura e simplesmente não existe tempo, nem espaço para Deus. São medidas que ele criou, como criou outras coisas. 
                                                                          Se quisermos compreender melhor, para Deus só existe uma medida que é o Presente ou o Ser. 

Para Deus, afinal não há Passado, nem há Futuro, somente o Presente.
                                                                            Se concebermos a noção de Tempo e Espaço como fazem alguns materialistas e racionalistas, que dizem que não há mais nada para além disso, Deus não existe, cairemos na mentira que nos ensinou o filósofo que disse: 

Tudo existe nada se perde tudo se transforma.
                                                                        
E. A alma e o átomo e a psicologia e a razão:                   

Sobre a alma:
                                                                            O homem tem uma alma que possui uma 'virtualidade' mais complexa e muito superior à alma do animal. 

A alma do animal é de certo modo virtual, pois o animal também possui emoções, sentimentos e instintos que são características indepententes da matéria.                                                                                                                                                     
...razão e abstração...

Mas a alma humana se diferencia da alma animal pelo facto de possuir uma propriedade espiritual que lhe confere imortalidade, consciência de si próprio e de Deus e inteligência racional. 

A alma do animal não possui esta propriedade espiritual, por isso o animal não é imortal e não tem também consciência nem de si próprio, nem Deus e o animal é irracional.

Se analisarmos Deus, somente do ponto de vista da razão pura, esta é incapaz de atribuir a Deus atributos tais como liberdade e imortalidade, segundo o que foi dito por Kant. Para a razão pura, Deus não é mais do que uma projecção dos pensamentos do homem.

Mas, isto é porque todas as ciências só conseguem lidar com a realidade objectiva, o lado subjectiva fica sempre envolto num mistério. 

                                                                          Sobre o átomo:
                                                                          É o mesmo com o átomo, pois é tanto um mistério como é Deus, pois o átomo na sua essência está associada a campos que têm muito mais de 'virtual' do que 'material' e que escapam ao parâmetros da física clássica pela sua imprevisibilidade e indeterminação.
                                                                          A razão não consegue entender a realidade mais profunda do átomo, pois ainda nem se sabe se já estão descobertos todos os seus componentes físicos. Isto para não falarmos da energia que está ligada à essência do átomo, que os físicos já não sabem se é energia física ou se é energia virtual, à luz das novas descobertas!!!
                                                                          A nossa razão, embora jogue um papel fundamental na investigação científica, filosófica e religiosa, tem, contudo, as suas limitações. 

Por isso, a razão necessita de se associar com as outras capacidades humanas, se quiser fazer um julgamento mais correcto da realidade natural e sobrenatural que nos envolve.
                                                                            Sobre a psicologia e a razão:
                                                                            A psicologia moderna tem demonstrado que os outros factores psicológicos como os sentimentos, as emoções e a vontade que têm um carácter mais subjectivo, também têm um papel fundamental na investigação". 


...objectividade e objectividade...

Não é só a razão que investiga e elabora o processo científico e filosófico.

Felizmente, os cientistas estão cada vez mais convencidos que têm que aceitar também a abstracção como uma componente do método científico.

A razão quando está confrontada com a parte da realidade que é totalmente objectiva, poderá fazer julgamentos ignorando os sentimentos, a vontade, a consciência, o subconsciente, as motivações íntimas, os desejos, enfim a abstracção em gera.

Mas quando entra na investigação de campos mais complexos devido ao seu alto grau de subjectividade, então a razão não é mais do que uma parte do todo psicológico no processo da descrição fenomenal da realidade total.
                                                                          Quando a razão, nessas circunstâncias subjectivas, quer tomar o lugar do todo psicológico, deixa de pensar e passa a racionalizar. 

Muitas vezes, os nossos campos de conhecimento estão dominados pela racionalização, em vez de um espírito aberto a uma investigação honesta científica e filosófica.
                                                                            Quando a razão pensa, e não racionaliza somente, é um sinal que o seu casamento com o sentimento está bom. Quando a razão racionaliza somente, é um sinal que já se divorciou do sentimento.
                                                                          A Fé cristã, por sua vez, proporciona um casamento perfeito entre a razão e o sentimento.
                                                                          O cientista não têm nenhuma prova para poder confiar totalmente na sua razão. Visto de um certo prisma, a razão ser também uma pura abstracção, como são os sentimentos. 


...eu tenho uma fé que sente...

A ciência e a razão tem que ter uma credibilidade cega nos aparelhos que utiliza para medir as experiências, pois é impossível terem 100% de certeza absoluta que esses aparelhos estão certos. Eles podem medir mal e dar resultados errados! 

E quem pode provar que os aparelhos nunca falham! Pelos resultados diriam. Sim, pelos resultados se o campo de estudo for objectivo, mas, e se for um campo mais subjectivo!? Por isso, não existe razão pura desligada da pura abstracção. 

A razão pura, trabalha em campos onde muitas vezes há pura abstracção. No oceano das coisas sobrenaturais e divinas, enquanto a razão pura pode se afogar, a fé pode nadar.

FINAL